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Por proposição da Universidade Estadual de Maringá, pelo seu Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, sugere-se um evento com características inovadoras, onde o debate de propostas para um modelo de desenvolvimento regional tenha como base o progresso humano no sentido da equidade, justiça social e sustentabilidade global, o evento terá como propósito a construção de uma ação objetiva dos atores sociais, institucionais e políticos locais.
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura de paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações. ("Preâmbulo da Carta da Terra" )
A sociedade brasileira vem aprofundando debates, ainda que de forma incompleta, sobre os meios utilizados para a geração da riqueza, em aspectos econômicos e sociais e de como fazê-lo de forma sustentada e em benefício de todos. Está na ordem do dia um questionamento sobre os efeitos do atual modelo de desenvolvimento sobre o meio ambiente e sobre a segurança da população e as suas "condições" para a preservação da vida do planeta, colocando em risco a sua sobrevivência futura!
No Noroeste do Paraná, temos o desafio de iniciar uma mobilização para a construção de um debate sobre a estratégia para um "novo" desenvolvimento. As tecnologias Sociais estão entre o que consideramos essenciais para a estratégia prosperar! A participação dos atores locais e regionais indicará maior ou menor condição da sua própria viabilidade como proposição estratégica, podendo-se aliar o debate ao encaminhamento prático das ações.
O evento é oportuno, pois está estabelecendo um diálogo com (e entre) as organizações da sociedade, através da sua participação efetiva, bem como as necessárias relações e parcerias com os órgãos públicos e privados, definindo suporte técnico e financiamento de ações locais, que pela execução integrada, fazem a base para uma estratégia do desenvolvimento sustentável e solidário da Região Noroeste do Paraná!
O evento Agroecologia, Economia Solidária e Segurança Alimentar e Nutricional na Região Noroeste do Paraná. Bases para o Desenvolvimento Sustentável é composto pelo: IIIº Encontro Regional de Agroecologia (3 ERA), pelo Iº Encontro Regional de mídia e comunicação comunitária e pelo IIº Encontro Regional de Economia Solidária. Onde se pretende a constituição de um Fórum Permanente. Marcando o início de uma estratégia de ação no sentido da promoção do desenvolvimento territorial sustentável e solidário para o fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura familiar na região.
Busca-se novas abordagens teóricas e práticas que possam explicar a gênese e o funcionamento das atuais dinâmicas de desenvolvimento dos territórios rurais, assim como, às mudanças nas formas de interpretação das teorias e políticas de desenvolvimento que pretendem explicar os desequilíbrios regionais apenas como reflexo da regulação global e da reorganização da produção globalizada.
Espera-se das novas abordagens, contribuições para algumas respostas das questões relacionadas com o desenvolvimento territorial e para que os instrumentos e políticas de produção e desenvolvimento possam estar ajustados ao perfil específico de cada sistema produtivo e às suas potencialidades locais.
Por esse motivo, e para melhor compreender as dinâmicas de desenvolvimento no contexto dos territórios regionais, é necessário um aprofundamento desse debate, utilizando-se novas abordagens para a compreensão dessas dinâmicas.
O que se pretende fortalecer com a ação é justamente a sustentabilidade do desenvolvimento no contexto da agricultura familiar no que diz respeito ao modelo produtivo e energético a luz da característica expansionista contemporânea do desenvolvimento e proporcionar condições para criar mecanismos à sua viabilidade socioeconômica e ambiental dos territórios rurais, a partir de um modelo coletivo e solidário, com responsabilidade pelo futuro, visando o uso racional da água e do solo pelas novas gerações.
Por isso, promover um Desenvolvimento Territorial Sustentável e Solidário é enfrentar o desequilíbrio ambiental da bacia promovido pelas novas técnicas de uso racional e planejado dos solos, com vistas ao aumento da produção de alimentos saudáveis com a preservação do meio natural e para a melhoria da qualidade de vida da população residente. A preocupação é promover um sistema que traga melhores resultados e de qualidade na administração, manutenção e preservação dos espaços naturais.
A existência de uma rede complexa de agentes sociais, organizados e inseridos organicamente no processo produtivo, de forma a constituírem uma gestão coletiva e regional das propriedades, em forma de empreendimentos econômicos, com base em arranjos setoriais, permitem consolidar processos de desenvolvimento em novas bases conceituais com extrema capacidade propositiva e pró ativa.
Os focos da ação possuem grande responsabilidade nesta agregação coletiva de condições e permitirão superação intensa se obtiverem organicidade: a capacidade propositiva regional de sistemas produtivos orgânicos construindo marco conceitual agroecológico e a gestão ambiental por micro-bacia possibilita um pacto estratégico por eixos temáticos com capacidade de formulação conceitual: educação/gestão ambiental por micro-bacias, agroecologia e a organização econômica coletiva solidária e autogestionária.
A idéia central é associar os conceitos de criação de conhecimento e novos paradigmas de aprendizagem organizacional, baseados em competências e à conquista, consolidação e criação de inovações, com novas e permanentes ações metodológicas e programáticas e de novas técnicas e práticas econômicas sustentáveis. Considera-se a economia solidária uma estratégia indispensável para a boa prática na agricultura familiar.
Reconhecem-se os níveis de incerteza que envolve a mudança estratégica, assim como a importância dos processos de criação de conhecimento e aprendizagem organizacional.
Na oportunidade serão debatidos temas como: Apresentação do projeto de implantação de agroindústrias de produção de alimentos; a organização do uso de energias renováveis na agricultura familiar; apresentação dos projetos de extensão da UEM com o foco na Sustentabilidade (cerca de 60 projetos em andamento), a produção e comercialização e consumo de produtos agroecológicos, e a constituição de um Fórum Permanente de economia solidária na Região Noroeste do Paraná.
Universidade Estadual de Maringá
Avenida Colombo, 5790
Maringá, Brasil
Por proposição da Universidade Estadual de Maringá, pelo seu Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, sugere-se um evento com características inovadoras, onde o debate de propostas para um modelo de desenvolvimento regional tenha como base o progresso humano no sentido da equidade, justiça social e sustentabilidade global, o evento terá como propósito a construção de uma ação objetiva dos atores sociais, institucionais e políticos locais.
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura de paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações. ("Preâmbulo da Carta da Terra" )
A sociedade brasileira vem aprofundando debates, ainda que de forma incompleta, sobre os meios utilizados para a geração da riqueza, em aspectos econômicos e sociais e de como fazê-lo de forma sustentada e em benefício de todos. Está na ordem do dia um questionamento sobre os efeitos do atual modelo de desenvolvimento sobre o meio ambiente e sobre a segurança da população e as suas "condições" para a preservação da vida do planeta, colocando em risco a sua sobrevivência futura!
No Noroeste do Paraná, temos o desafio de iniciar uma mobilização para a construção de um debate sobre a estratégia para um "novo" desenvolvimento. As tecnologias Sociais estão entre o que consideramos essenciais para a estratégia prosperar! A participação dos atores locais e regionais indicará maior ou menor condição da sua própria viabilidade como proposição estratégica, podendo-se aliar o debate ao encaminhamento prático das ações.
O evento é oportuno, pois está estabelecendo um diálogo com (e entre) as organizações da sociedade, através da sua participação efetiva, bem como as necessárias relações e parcerias com os órgãos públicos e privados, definindo suporte técnico e financiamento de ações locais, que pela execução integrada, fazem a base para uma estratégia do desenvolvimento sustentável e solidário da Região Noroeste do Paraná!
O evento Agroecologia, Economia Solidária e Segurança Alimentar e Nutricional na Região Noroeste do Paraná. Bases para o Desenvolvimento Sustentável é composto pelo: IIIº Encontro Regional de Agroecologia (3 ERA), pelo Iº Encontro Regional de mídia e comunicação comunitária e pelo IIº Encontro Regional de Economia Solidária. Onde se pretende a constituição de um Fórum Permanente. Marcando o início de uma estratégia de ação no sentido da promoção do desenvolvimento territorial sustentável e solidário para o fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura familiar na região.
Busca-se novas abordagens teóricas e práticas que possam explicar a gênese e o funcionamento das atuais dinâmicas de desenvolvimento dos territórios rurais, assim como, às mudanças nas formas de interpretação das teorias e políticas de desenvolvimento que pretendem explicar os desequilíbrios regionais apenas como reflexo da regulação global e da reorganização da produção globalizada.
Espera-se das novas abordagens, contribuições para algumas respostas das questões relacionadas com o desenvolvimento territorial e para que os instrumentos e políticas de produção e desenvolvimento possam estar ajustados ao perfil específico de cada sistema produtivo e às suas potencialidades locais.
A diversidade e as potencialidades locais já são reconhecidas como elementos estratégicos para a competitividade dos territórios, o debate brasileiro em relação ao futuro do desenvolvimento dos territórios rurais ainda é embrionário.
Atualmente, esse debate vem acontecendo entre aqueles que defendem a hipótese da perda crescente de importância desses territórios, como um “determinismo estrutural”, e, do outro lado, aqueles que defendem a hipótese de um desenvolvimento “local” ou “endógeno” dos territórios.
Enquanto os primeiros acreditam na globalização como o único caminho para o desenvolvimento, os últimos tentam destacar, além dos reflexos dos fatores externos sobre o local, em diferentes graus, a importância dos recursos territoriais e das ações dos atores e das instituições sobre as dinâmicas de desenvolvimento dos territórios.
Por esse motivo, e para melhor compreender as dinâmicas de desenvolvimento no contexto dos territórios regionais, é necessário um aprofundamento desse debate, utilizando-se novas abordagens para a compreensão dessas dinâmicas.
O que se pretende fortalecer com a ação é justamente a sustentabilidade do desenvolvimento no contexto da agricultura familiar no que diz respeito ao modelo produtivo e energético a luz da característica expansionista contemporânea do desenvolvimento e proporcionar condições para criar mecanismos à sua viabilidade socioeconômica e ambiental dos territórios rurais, a partir de um modelo coletivo e solidário, com responsabilidade pelo futuro, visando o uso racional da água e do solo pelas novas gerações.
Por isso, promover um Desenvolvimento Territorial Sustentável e Solidário é enfrentar o desequilíbrio ambiental da bacia promovido pelas novas técnicas de uso racional e planejado dos solos, com vistas ao aumento da produção de alimentos saudáveis com a preservação do meio natural e para a melhoria da qualidade de vida da população residente. A preocupação é promover um sistema que traga melhores resultados e de qualidade na administração, manutenção e preservação dos espaços naturais.
A existência de uma rede complexa de agentes sociais, organizados e inseridos organicamente no processo produtivo, de forma a constituírem uma gestão coletiva e regional das propriedades, em forma de empreendimentos econômicos, com base em arranjos setoriais, permitem consolidar processos de desenvolvimento em novas bases conceituais com extrema capacidade propositiva e pró ativa.
Os focos da ação possuem grande responsabilidade nesta agregação coletiva de condições e permitirão superação intensa se obtiverem organicidade: a capacidade propositiva regional de sistemas produtivos orgânicos construindo marco conceitual agroecológico e a gestão ambiental por micro-bacia possibilita um pacto estratégico por eixos temáticos com capacidade de formulação conceitual: educação/gestão ambiental por micro-bacias, agroecologia e a organização econômica coletiva solidária e autogestionária.
A idéia central é associar os conceitos de criação de conhecimento e novos paradigmas de aprendizagem organizacional, baseados em competências e à conquista, consolidação e criação de inovações, com novas e permanentes ações metodológicas e programáticas e de novas técnicas e práticas econômicas sustentáveis. Considera-se a economia solidária uma estratégia indispensável para a boa prática na agricultura familiar.
Reconhecem-se os níveis de incerteza que envolve a mudança estratégica, assim como a importância dos processos de criação de conhecimento e aprendizagem organizacional.
Na oportunidade serão debatidos temas como: Apresentação do projeto de implantação de agroindústrias de produção de alimentos; a organização do uso de energias renováveis na agricultura familiar; apresentação dos projetos de extensão da UEM com o foco na Sustentabilidade (cerca de 60 projetos em andamento), a produção e comercialização e consumo de produtos agroecológicos, e a constituição de um Fórum Permanente de economia solidária na Região Noroeste do Paraná.
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