quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Maringá recebe manifestação popular pela Reforma Agrária!

Dia 24 de agosto, o habitual silêncio cultural da cidade foi rompido! Uma passeata entre a Prefeitura e a Câmara de Maringá aconteceu, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), pedindo apoio de autoridades e da população para uma pauta nacional de reivindicações.   
Os camponeses e camponeses organizados na Via Campesina reivindicam reforma agrária como política pública prioritária para desenvolvimento do país e distribuição de renda e riqueza, além da recomposição do orçamento para obtenção de terras e assentamento das famílias acampadas, e a renegociação das dívidas dos pequenos agricultores e agricultoras assentados (as).


A atividade faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária que acontece em todo o Brasil

A audiência pública na Câmara de Vereadores recebeu a participação de diversos movimentos sociais, personalidades e políticos locais com o apoio às pautas de reivindicações, além de assentados e acampados do norte e noroeste do Estado, que formavam o público presente.
 
O crédito no Brasil avançou nos últimos anos é está disponível e de fácil acesso para o Agronegócio! Mas quando se fala em Agricultura Familiar - muito os Governos Lula e Dilma fizeram avançar nas políticas de fomento – principalmente com a ampliação do Pronaf e com a criação de Programas como de Aquisição de Alimentos – PAA, no entanto - muito ainda é preciso avançar!
 
A Reforma Agrária é feita pelos camponeses. Uma luta histórica e vitoriosa!

AVANÇAR NA LUTA!

Agricultores assentados também estão solidários aos acampados que ainda não receberam um pedaço de terra. Além disso, os assentados buscam melhores condições para desenvolvem as suas atividades produtivas!
Os camponeses (as) organizados na Via Campesina reivindicam reforma agrária como política pública prioritária para desenvolvimento do país e distribuição de renda e riqueza, além da recomposição do orçamento para obtenção de terras e assentamento das famílias acampadas, e a renegociação das dívidas dos pequenos agricultores e agricultoras assentados (as).
 
Objetivo da jornada de lutas é debater com a sociedade e com os governos, municipal, estadual e Federal, para exigir mudanças no modelo agrícola: para que todos tenham terra, condições de produção, emprego e renda no meio rural, e alimentos saudáveis para toda a população.

A Via Campesina é uma articulação internacional de movimentos sociais camponeses. No Brasil, é integrado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pescadores e Pescadoras, Quilombolas, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), além do Sindicato dos Trabalhadores da EMBRAPA (Sinpaf), da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) e da Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF).

Nenhum comentário: