Movimentos sociais e entidades civis afirmam que a exploração por empresas privadas não se reverte em benefícios para população. O presidente da Cáritas brasileira, Dom Demétrio, afirma que a questão não é negar a possibilidade de participação privada, mas regular a atividade destas empresas.
“É admissível que companhias apostem tecnologia e sua capacidade de trabalho na exploração do petróleo. Mas o Estado brasileiro tem que manter o controle e fazer uma regulamentação da participação dessas empresas na exploração do petróleo. Deve garantir, em primeiro lugar, que este mesmo petróleo seja colocado a serviço do desenvolvimento do Brasil e a serviço do interesse da população brasileira.”
O Brasil é o país do mundo que possui a maior área de petróleo e gás natural para ser explorado. No entanto, os interesses privados falam mais alto que os discursos antes proclamados por Lula, que apontavam para um controle estatal das reservas, com vias de destinar seus lucros para investimentos em saúde e educação.
Com os atuais termos da venda dos blocos, os lucros da exploração não serão destinados para a população brasileira.
Fonte: Radioagência NP, Juliano Domingues.
11/12/08
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