Depois de 19 anos de tramitação, o projeto de lei tem substitutivo aprovado
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Para o relator do texto aprovado, o deputado Dr. Nechar (PP-SP), apesar de o passivo ambiental herdado pelo Brasil por causa da falta de regulamentação, o tempo conspirou a favor da qualidade do texto, já que foram incorporados conceitos modernos.
De forma encadeada, serão responsáveis pelo destino do lixo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos. Essa é a parte considerada mais inovadora do texto, pois todos serão responsáveis pelo destino final do produto e pelo cuidado com a preservação do meio ambiente.
Se transformada em lei, a proposta deverá mudar radicalmente a forma de recolhimento de garrafas plásticas (PET), latinhas, vidros, papel de picolé e todo o tipo de embalagens. Governo e empresas poderão fazer acordos setoriais para estabelecer as formas de recolhimento das embalagens. A ideia é oferecer incentivos a quem utilizar as cooperativas de catadores de lixo.
O mesmo projeto de lei obriga os fabricantes e revendedores a recolherem os resíduos sólidos perigosos tanto à saúde quanto ao meio ambiente, como resíduos de agrotóxicos, pilhas de baterias, pneus, óleos lubrificantes, embalagens, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Reciclagem
A definição de um marco regulatório para os resíduos no Brasil deve fazer com que a reciclagem avance, especialmente a de aparelhos eletroeletrônicos. Por falta de lei nacional, parte da indústria relutou em desenvolver planos para lidar com esse lixo. "A lei nacional finalmente definirá um plano de ação para todo o País", diz André Vilhena, diretor executivo do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
Outra vantagem da política nacional de resíduos sólidos é que ela trará profissionalismo à indústria da reciclagem no País. Entre outros pontos, o projeto de lei prevê estímulos fiscais à atividade.
fonte: www.estadao.com.br
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Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é a maneira de conceber, implementar e administrar sistemas de Limpeza Pública considerando uma ampla participação dos setores da sociedade com a perspectiva do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade do desenvolvimento é vista de forma abrangente, envolvendo as dimensões ambientais, sociais, culturais, econômicas, políticas e institucionais. Isso significa articular políticas e programas de vários setores da administração e vários níveis de governo, envolver o legislativo e a comunidade local, buscar garantir os recursos e a continuidade das ações, identificar tecnologias e soluções adequadas à realidade local. Especificamente com relação aos resíduos sólidos, as metas são reduzir ao mínimo sua geração, aumentar ao máximo a reutilização e reciclagem do que foi gerado, promover o depósito e tratamento ambientalmente saudável dos rejeitos e universalizar prestação dos serviços, estendendo-os a toda a população. Variedades de metodologias/tecnologias para os materiais; Participação da Sociedade Inclusão dos catadores |
Tempo necessário para a decomposição de alguns materiais
MATERIAL RECICLADO | PRESERVAÇÃO | DECOMPOSIÇÃO |
1000 kg de papel | o corte de 20 árvores | 1 a 3 meses |
1000 kg de plástico | extração de milhares de litros de petróleo | 200 a 450 anos |
1000 kg de alumínio | extração de 5000 kg de minério | 100 a 500 anos |
1000 kg de vidro | extração de 1300 kg de areia | 4000 anos |
Os materiais que descartamos no meio ambiente não se desfazem tão rápido assim. Conheça o tempo de decomposição de alguns desses materiais:
PAPEL | 3 MESES A VÁRIOS ANOS |
CASCA DE FRUTAS | 3 A 12 MESES |
MADEIRA | 6 MESES (em média) |
CIGARRO | 1 A 2 ANOS |
CHICLETE | 5 ANOS |
LATA DE AÇO | 10 ANOS |
NYLON | 30 ANOS |
EMBALAGEM LONGA VIDA | + DE 100 ANOS |
PLÁSTICOS | + DE 100 ANOS |
PNEUS | + DE 100 ANOS |
LATAS DE ALUMÍNIO | + DE 1000 ANOS |
VIDRO | + DE 10000 ANOS |
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